COMPARTILHAR

RELACIONADAS

Dezembro vermelho: governo de Goiás abre campanha de luta contra o HIV/Aids MPGO denuncia Naçoitan Leite por ataque a tiros contra ex-mulher e o namorado dela   Moradores de bairro de Aparecida denunciam vazamento de água na rua que já dura duas semanas; vídeo
Denúncias infundadas

Vereadora respondeu denúncias apresentadas pelo petista, ligadas a compra de kits do grupo Palavra Cantada

A vereadora Sabrina Garcez (Republicanos) usou o plenário da Câmara Municipal de Goiânia para sair em defesa da Secretaria Municipal de Educação (SME) e do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), após denúncias apresentadas pelo vereador Mauro Rubem (PT), ligadas a compra de kits com dispensa de licitação, em janeiro deste ano. Em nesta terça-feira, 28, Sabrina classificou as denúncias com infundadas e disse não aguentar mais “vereador fake news”. “Diante de tantas fake news, eu fui obrigada a subir na tribuna para esclarecer algumas coisas à imprensa, aos vereadores e à população”, declarou.

No posicionamento, Sabrina disse que a denúncia já foi apresentada em outro momento e está sendo retomada pela proximidade do período eleitoral, com “denuncismo e raiva premeditada e infundada”. A vereadora classificou a denúncia como fake news e politicagem, defendendo o investimento feito pela SME. “Nossos alunos ficaram dois anos fora da escola. Precisamos sim de material lúdico que consiga fazer interlocução com cultura, aprendizado e música”, defendeu. “Por que esses vereadores insistem em ter educação de péssima qualidade e atrasar a Secretaria de Educação?”.

Na última semana, o vereador Mauro Rubem (PT) apresentou denúncia ao Ministério Público Estadual (MP-GO) e ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), alegando irregularidade na compra de kits do projeto “Palavra Cantada”, pela SME. Segundo a denúncia, a compra de R$ 12.373.247,00, feita em janeiro de 2022, não foi do trabalho artístico do grupo Palavra Cantada, mas de produto comercial elaborado a partir dele. “Entre 2013 e 2014, a SME comprou o mesmo material para unidades que então compunham a rede. É gravado em CD e DVD, mídias que já estão em desuso em 2022, com ampliação da distribuição de conteúdos audiovisuais em plataformas on-line”, apontou o vereador.

Por outro lado, a parlamentar exaltou o material, referência no Brasil, segundo ela, e elogiou os esforços da SME para melhorar a oferta de educação pública para a sociedade por meio da compra dos kits. Após as críticas então, mostrou confiança de que a denúncia irá demonstrar os aspectos positivos do investimento. “Fico feliz que as denúncias tenham chegado aos órgãos de controle, porque lá todos perceberão a lisura de todo o processo”.

Segundo a denúncia de Mauro Rubem, “é surpreendente que a Secretaria tenha priorizado tal aquisição, em detrimento de soluções para arejamento adequado das salas e seu monitoramento, bem como disponibilização de máscaras PFF2, reduzindo risco de contágio de alunos e professores e permitindo aulas presenciais de forma segura”, em referência a medidas ligadas e enfretamentos de avanço da Covid-19 entre estudantes. Nas ações, o parlamentar pede que a investigação ocorra nos quesitos de interesse público e dispensa de licitação, com base no princípio da concorrência e vantajosidade.