Deputado federal petista não vê impedimento para que Caiado auxilie na corrida à prefeitura da capital, mas reconhece que problema é o DEM

 | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
Para Rubens Otoni, aliança PT-PMDB pode continuar em Goiânia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção/Arquivo

O desafio do PT em Goiânia para as eleições municipais do ano que vem é o de construir aliança com o PMDB e outros partidos. E desde que o cabeça de chapa seja petista e o vice-prefeito peemedebista, não haverá dificuldade nenhuma em receber o apoio do Democratas, partido do senador Ronaldo Caiado, oposicionista graúdo do governo federal.

Para isso, será preciso uma dose de maturidade e outra de equilíbrio, além de uma pitada de diálogo entre PT e PMDB. Isso em 2015, para aproveitar melhor o tempo e, no momento certo, apresentar chapa forte para concorrer ao Paço Municipal.

As análises são do deputado federal petista Rubens Otoni, que ressalta nomes capazes de disputar e ganhar a prefeitura da capital. A delegada de polícia e deputada estadual Adriana Accorsi é um deles.

A aliança PT-PMDB é vitoriosa em Goiânia e pode continuar à frente do Poder Executivo goianiense, diz Otoni. “Minha visão é a de que temos o Paulo Garcia e é possível manter. E podemos receber o apoio do DEM do Caiado, sim. Qual o problema? Respeito a busca do PMDB por um nome também”, relatou, ao Jornal Opção Online.

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E a humildade?

Ao comentar a reunião em que peemedebistas da ala do ex-governador Iris Rezende manifestaram preferência por Caiado e o Democratas em vez do PT, em 2016, Otoni disse ainda que o encontro entre os representantes das duas siglas foi legítimo. Porém, não irá fazer qualquer esforço para apoiar o partido do senador em uma possível candidatura.

A opinião é a mesma do presidente do PT em Goiás, Ceser Donisete. Para ele, é fundamental terminar o mandato de Paulo Garcia ao lado do PMDB. E se a corda não arrebentar, pretende preservar a aliança para as eleições municipais.

“Temos uma concordância que é o primeiro acordo da política goiana para 2016: não apoiaremos o DEM. Não temos nada contra o Caiado, mas sim contra o partido dele”, afirmou o dirigente.