O presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Romário Policarpo (Patriota), comentou sobre as mudanças que o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) pretende anunciar. O parlamentar disse que o Chefe do Executivo da cidade “tem o tempo dele”, embora esse prazo se encurta a cada dia que o pleito de 2024 se aproxima.

“Eu particularmente tomo decisões rápidas, mas cada um tem o seu tempo. Entendo que estamos há um ano do processo eleitoral, se você deseja participar dele com possibilidade de vitória você tem que ter decisões tomadas de forma mais sérias e rápidas. Essa é minha opinião, mas não sou o prefeito da cidade. Ele tem o tempo dele e temos que respeitar”, afirmou.

Embora não haja um número definido de mudanças, a expectativa é que a reforma administrativa possa afetar até 15 pastas. Entre as principais alterações, a mais provável é a saída de Jovair Arantes (Republicanos) da Secretaria de Governo (Segov). O seu possível substituto seria Bruno Diniz (PRTB), ex-vereador, mas José Firmino, chefe de gabinete do prefeito, continuaria a exercer influência sobre a pasta.

Por isso, um parlamentar consultado pelo Jornal Opção até sugere que Firmino assuma oficialmente o cargo de titular da Segov, já que ele está de fato no controle de qualquer maneira. Também são cogitadas as saídas de Durval Pedroso e Tatiana Lemos, que ocupam as posições de titulares das Secretarias de Saúde e Políticas para Mulheres, respectivamente.

Outros nomes que podem deixar a administração incluem Diogo Franco (Sedec), Danilo Viana (Esportes), Carlin Café (Regularização Fundiária), Ricardo Fortunato (Relações Institucionais) e Luciano Fernandes (Semad, interino). Além disso, estão previstas mudanças no Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Servidor (Imas) e na Agência Municipal de Turismo (Agetul).

“Essas decisões partem do prefeito, o que a gente faz é orientar que alguns locais precisam de mudança, mas a decisão final é dele. Até o momento, pelo menos a mim, ele não comunicou ainda, conversei isso com o Jorcelino Braga. Ele disse que tomaria as decisões após chegar de viagem e é o que a gente aguarda”, completa Policarpo.

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