Rogério Cruz defende que sistema tarifário seja “flexível, acessível e sustentável”
02 dezembro 2021 às 17h41

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Texto prevê a estruturação do sistema com as seguintes participações: Estado de Goiás, 41,2%; município de Goiânia também com 41,2% Aparecida de Goiânia, 9,4%; e Senador Canedo, 8,2%
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), defende a proposta de reestruturação do transporte coletivo, feita pelo Governo de Goiás e que está em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). Segundo ele, o sistema precisa ser “flexível, acessível e sustentável”. A proposta envolve cidades da Região Metropolitana.
Rogério destacou que o objetivo do novo projeto de reestruturação do transporte coletivo é fazer com que o usuário tenha vontade de usá-lo diariamente. A ideia, de acordo com o republicano, é corrigir deficiências de ordem estrutural, conjuntural e impulsionar ampla transformação, modernização e melhoria dos serviços. O Paço pretende participar da nova proposta.
“Essas novas adequações são extremamente necessárias para que os passageiros sejam beneficiados não somente com uma tarifa mais justa em seus deslocamentos, mas, também, com um transporte mais eficiente e de melhor qualidade. A Prefeitura participará efetivamente de todo o processo de transformação”, afirma o prefeito.
Projeto em pauta
A proposta que está em tramitação na Alego reformula e disciplina a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) da região Metropolitana de Goiânia. A matéria também trata de reestruturar a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).
Segundo a proposta, a RMTC Goiânia é instituída como unidade sistêmica regional composta por todas linhas e serviços de transportes coletivos, de todas modalidades ou categorias. Os serviços deverão atender aos municípios de Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianira, Goianápolis, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade. O projeto inclui as linhas e serviços permanentes voltados à interligação direta ou indireta dos municípios que integram as redes entre si e/ou com Goiânia.
Na mensagem ao Parlamento para tratar da matéria, o chefe do Executivo estadual ressalta que a correção das deficiências de ordem estrutural e conjuntural da rede de transporte coletivo, por meio da modernização e da melhoria dos serviços prestados, é componente de uma política social de valorização e estímulo do transporte coletivo na política pública metropolitana de mobilidade.
O texto prevê a estruturação com as seguintes participações: Estado de Goiás, 41,2%; município de Goiânia também com 41,2% Aparecida de Goiânia, 9,4%; e Senador Canedo, 8,2%. E, ainda, na medida em que outros municípios distintos dos mencionados vierem a ter sistemas próprios que não se limitem à ligação intermunicipal entre o perímetro urbano e a cidade de Goiânia, as participações determinadas deverão ser revistas.