Rochedo é única hidrelétrica goiana a ser leiloada pela União
25 novembro 2015 às 12h05
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PCH começou a operar em julho de 1955. Vencedores terão de pagar 65% do valor no ato da assinatura do contrato de concessão, prevista para ocorrer em dezembro
A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) de Rochedo, localizada entre Piracanjuba e Professor Jamil, é a única usina hidrelétrica de Goiás a ser vendida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em leilão na sede da BM& FBovespa, em São Paulo, que acontece desde as 10 horas desta quarta-feira (25).
A Rochedo está no lote A, tem potencial instalado de quatro megawatts (MW) — com projeto de ampliação para 13 MW. A bonificação de outorga é de mais de R$ 15,8 milhões. O teto do preço supera R$ 5,792 milhões. A PCH tem como manancial o Rio Meia Ponte, sendo que a sub-bacia é a Paranaíba. O início da operação comercial é de julho de 1955, segundo a Companhia Energética de Goiás Geração e Transmissão (Celg GT)
De acordo com o site da Aneel, o leilão é dividido em cinco lotes, sendo que três deles terão sublotes. Caso não haja interessado pelo pacote completo, as usinas serão leiloadas individualmente. Os vencedores terão que pagar 65% do valor no ato de assinatura do contrato de concessão, prevista para ocorrer em dezembro próximo. A União espera arrecadar R$ 11 bilhões ainda neste ano para incrementar os cofres.
Os ganhadores terão uma parcela da energia produzida pela usina para ser vendida livremente no mercado. O restante deverá ser destinado a preços mais baixos para as distribuidoras, que atendem ao consumidor final.
Outras 28 usinas em operação no País estão na lista. Entram no processo de outorga aquelas com contratos de concessão vencidos ou estão próximos de vencer.
Audiência
No mesmo dia em que o leilão é realizado o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem audiência com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB), em Brasília. Acompanham o tucano os secretários de Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente (Secima), Vilmar Rocha (PSD), da Fazenda, Ana Carla Abrão Costa, além do presidente da Celg Par, Fernando Navarrete.