Após depoimento de Yousseff, revista Veja responde críticas feitas por Dilma em horário eleitoral
25 outubro 2014 às 12h20
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Petista dedicou parte do seu horário eleitoral para afirmar que a matéria publicada na revista é uma “barbaridade, infâmia e crime”
A revista “Veja” respondeu nesta sexta-feira (24/10) as críticas da candidata à presidência Dilma Rousseff (PT) sobre publicação onde a presidente e Lula (PT) são ligados ao esquema de corrupção da Petrobras. A petista dedicou parte do seu horário eleitoral para afirmar que a matéria publicada na revista é uma “barbaridade, infâmia e crime”.
A revista publicou nota listando o que considera ser seis “correções e considerações” essenciais sobre o caso. Na resposta, é colocado que os fatos teriam ocorrido antes do pleito eleitoral e, portanto, não afetariam a disputa. Ao fim, a revista acrescenta que “reconhece que a presidente Dilma é, como ela disse, ‘uma defensora intransigente da liberdade de imprensa’ e espera que essa sua qualidade de estadista não seja abalada quando aquela liberdade permite a revelação dos fatos que lhe possam ser pessoal ou eleitoralmente prejudiciais.
Dilma negou que era omissa ao esquema o que, segundo a candidata, já seria um absurdo. “A Veja faz campanha sistemática contra mim e contra Lula”, disse. A candidata entrou com um pedido para que a reportagem fosse retirada da página do Facebook ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas a solicitação foi negada. Na matéria, Lula e Dilma são citados em depoimento do doleiro Alberto Youssef.
Vandalismo
Alguns militantes ligados ao Partido Comunista do Brasil (PC do B) e a União da Juventude Socialista (UJS) picharam a sede da Editora Abril, na Zona Oeste de São Paulo, na noite da última sexta-feira. Além disso, vários sacos de lixo foram espalhados em frente a sede da Revista Veja.
O vandalismo dos militantes foi motivado pela publicação da revista onde Dilma e Lula seriam citados pelo doleiro Alberto Yousseff. De acordo com a reportagem, os petistas sabiam do desvido de recursos que acontecia na Petrobras.