COMPARTILHAR

Casal Crime Júri popular Mortes Nerópolis Réus TL

Mais de dez anos depois do crime, os réus por matar o casal Brunna Letícia de Souza Santos Morais, de 19 anos, e Jesus Silva Souza, de 29, vão a júri popular. O julgamento está marcado para esta quinta-feira, às 9h, na Comarca de Nerópolis. 

LEIA TAMBÉM

Investigado por matar casal com 20 tiros morre durante confronto em Goiânia

Vídeo: homem desce de moto e executa casal a tiros em Goiânia

De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP), as vítimas participavam de uma confraternização em uma chácara da cidade quando foram mortas no dia 12 de outubro de 2014. Brunna foi atingida com um disparo de arma de fogo no rosto, enquanto o noivo foi atacado a facadas ao tentar defendê-la. Um amigo do casal também foi golpeado pelo objeto cortante, mas sobreviveu. 

O duplo homicídio e a tentativa de assassinato foram praticados após Brunna se negar a acompanhar a irmã de Romildo José Mesquita Júnior, apontado como autor do disparo, em uma banheira de hidromassagem em outra chácara. Neste momento, a mulher teria se alterado e começado a proferir ofensas contra Jesus, indicando que Brunna teria recusado o convite por conta dele.

Ao perceber a gritaria da irmã, Romildo, que estava com familiares e amigos em outra chácara, imediatamente foi até o local, sacou uma arma e matou Brunna, de acordo com o MP. Ao ver a companheira sendo morta, Jesus teria iniciado uma discussão com a mulher, indicando que a culpa pela morte da noiva era dela.

Neste momento, sem que pudesse se defender, foi golpeado a facadas por Márcio Humberto Fernandes Junior, que também participava da confraternização em outro espaço distinto do das vítimas. Depois de esfaquear Jesus, Márcio ainda atacou e feriu o amigo do casal.

Denunciados 

Os denunciados se tornaram réus em 25 de abril de 2024, quase dez anos após o crime. Romildo enfrenta o júri podendo pegar uma pena de até 30 anos de reclusão pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil e mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima, praticado contra Brunna.

Já Márcio pode ser condenado a 42 anos de prisão por homicídio qualificado pelo motivo fútil e mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima na modalidade tentada, contra o amigo do casal, e consumada, praticado contra Jesus.