Responsável pela morte do menino João Hélio recebe progressão da pena
30 agosto 2019 às 14h58

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Em 2007, o garoto de apenas seis anos ficou preso ao cinto de segurança do carro e foi arrastado por quase sete quilômetros

Carlos Roberto da Silva, um dos responsáveis pela morte do menino João Hélio, que morreu em 2007, ao ser arrastado por carro onde estava por ter ficado preso a um cinto, teve determinação da Justiça para sua soltura. Na época, ele e mais três assaltantes foram presos e condenados em 2008 pelo crime.
O ex-interno, que também é conhecido como Sem Pescoço, foi condenado, naquele momento, a 39 anos de prisão e a decisão pela progressão de pena para o regime aberto veio da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro. Os demais detidos não obtiveram o benefício, pois a condenação dos mesmos chegou a 45 anos.
Em relação a progressão, Carlos deverá, nos dias de folga, sábado, domingos e feriados, ficar integralmente em casa. Ele também não poderá deixar a residência entre 22h e 6h, além de ter de usar tornozeleira eletrônica.
Caso
Em 2007, o carro em que levava o menino estava parado em um sinal na Zona Norte do Rio no momento da ação criminosa dos quatro homens. Eles anunciaram o assalto e a mãe e a irmã de João Hélio conseguiram deixar o veículo, mas o garoto de seis anos ficou preso ao cinto.
João Hélio foi arrastado por quase sete quilômetros, mesmo com avisos de que via a cena da rua. O crime chocou a opinião pública e, em 2008. Marcela Assad, juíza da 1ª Vara Criminal de Madureira, do Rio, condenou os quato por crime de lesão corporal grave resultante de morte. Os demais presos são: Diego Nascimento da Silva, Carlos Eduardo Toledo Lima e Tiago Abreu Matos.