Deputado petista torce para aliança PT-PMDB continuar nas próximas eleições e afirma que em política “tudo é possível”

Deputado Renato de Castro durante cerimônia de posse na Assembleia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
Deputado Renato de Castro durante cerimônia de posse na Assembleia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

O deputado estadual Renato de Castro (PT) afirmou, no último domingo (1º/2), que torce para a aliança PT-PMDB continuar em 2016, mas que tem um “elemento novo” que pode mudar a situação. O elemento citado é o senador Ronaldo Caiado (DEM), que já afirmou apoiar a candidatura de Iris Rezende (PMDB), desde que o PT não esteja junto.

Porém, de acordo com o deputado, ainda não podem ser feitas previsões. “É política, tudo é possível, e de repente o Caiado abre o coração pra um lado, o PT abre pro outro e junta todo mundo aí, juntamente com o PMDB também. Acho que em política tudo é possível e não descarto que essa aliança continue em 2016 não”, afirmou.

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O deputado ainda falou sobre a possibilidade de o PT lançar candidato próprio à Prefeitura de Goiânia. De acordo com ele, se a aliança se desfizer, o partido deve lançar um nome. “Eu acredito que um partido do tamanho do PT não vai deixar de lançar candidato a prefeito se não tiver unido com o PMDB.”

Caso os partidos continuem unidos, “tudo é questão de conversar e negociar”. Para Renato, as divergências políticas são “naturais” e, quando chega a hora, os partidos devem “sentar na mesa e apararem as arestas”. Se conseguirem, a aliança continua. Caso contrário, “cada um lança o seu candidato e isso é natural da democracia”.

Atuação na Assembleia

Renato de Castro foi eleito pela região do Vale do São Patrício, que engloba cidades como Goianésia, Jaraguá, Ceres e Itapuranga e integra a bancada de oposição. De acordo com ele, sua atuação será feita de “maneira moderada”.

O ex-vice-prefeito de Goianésia afirmou que pretende fazer uma oposição equilibrada, “votando aquilo que for a favor da população do Estado de Goiás e aquilo que não for, tentar pelo menos amenizar”.

De acordo com o deputado, a crítica pela crítica não vale. “Nós temos que criticar o que for ruim. O que o Governo mandar de bom para cá, nós vamos aprovar, sem dúvida” e finalizou dizendo que aprovaria os projetos do Governo com facilidade. “Se for bom pro povo, por que não?”