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Secretário de Meio Ambiente de Aparecida, Ezízio Barbosa afirmou que sua avaliação “será exclusivamente técnica”

Ezízio Barbosa | Foto: Divulgação

Escolhido relator de processos cautelares e éticos que pedem a expulsão de prefeitos de Goiás do partido Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Ezízio Barbosa afirmou que serão avaliados primeiramente os processos cautelares – “os mais urgentes” – dos prefeitos Ernesto Roller (Formosa), Adib Elias (Catalão) e Paulo do Vale (Rio Verde). “O objetivo do procedimento é evitar que o resultado do processo principal, que é o processo ético, caia no vazio, ou que isso se torne prejuízo irreversível para o partido”, disse.

Escolhido pelo presidente do Conselho de Ética do MDB, Thiago Borges, o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Aparecida de Goiânia também está com os processos éticos dos prefeitos Ernesto, Paulo do Vale e ainda de Fausto Mariano (Turvânia). Ezízio não está com o processo cautelar deste último, nem o cautelar e ético de Renato de Castro, pois estes foram enviados para os diretórios municipais de suas cidades.

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Os prefeitos citados tiveram suas expulsões pedidas por membros do diretório estadual da legenda após alegarem apoio à pré-candidatura de Ronaldo Caiado (DEM) ao governo do Estado.

Ezízio disse ao Jornal Opção que sua avaliação sobre os processos “será exclusivamente técnica e baseada no Estatuto e no Código de Ética do Partido”. Perguntado sobre a ilegalidade dos processos, alegada por alguns dos prefeitos envolvidos, o secretário disse que “ainda é só uma avaliação o que está acontecendo”. “É preciso confirmar a legalidade, observando os interesses do partido e procurando agir da forma correta”, declarou.

Os processos estão com o relator desde a última sexta-feira (25/4), e o Código de Ética do MDB prevê que o relator tem 15 dias para notificar as partes representadas – os prefeitos – para apresentar defesa.

Depois da defesa apresentada, o Conselho tem mais 20 dias para marcar a audiência de instrução. Após isso, há um prazo de mais dez dias para alegações finais. Aí, então, é feita a votação que decidirá ou não pela expulsão dos prefeitos.