Relator de CPI volta a falar em cassação da Enel

25 agosto 2019 às 13h00
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Cairo Salim, no entanto, afirma que Estado não consegue assumir custos de R$ 1 bilhão por ano da prestação do serviço

O relator da CPI da Enel na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Cairo Salim (Pros) afirmou que os “péssimos serviços prestados pela Enel” podem ser indícios de irregularidades que levem à cassação da empresa. A comissão realiza audiências públicas pelo interior do Estado buscando ouvir denúncias e colher evidências da má prestação de serviços.
“Os cidadãos mantêm o consumo e contas vêm com o dobro triplo do preço. Empresas querem ampliar suas estruturas mas não conseguem energia. Queremos investigar isso tudo a fundo e enviar um relatório para o Ministério Público e Tribunal de Justiça”, afirmou o deputado estadual. Além das audiências, a comissão de CPI buscará aprovar datas para ouvir o ex-governador Marconi Perillo e o novo presidente da Enel, Abel Rochinha.
Cairo Salim afirmou que a CPI está sendo pautada pelas reuniões com o setor produtivo e com a sociedade. As denúncias têm sido apuradas e a equipe técnica da Alego tem analisado o contrato de venda da Celg. A equipe técnica busca por falhas e obrigações contratuais da Enel que não estejam sendo cumpridas. O resultado da investigação será judiciário e Ministério Público.