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Adiamento se dá pelo fato de o Governo não ter conseguido a aprovação da proposta no Senado

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, durante evento na Federação do Comércio do Estado do Paraná (Fecomércio-PR), que a decisão sobre a reforma do Imposto de Renda ficará para 2022.

O projeto de lei  de reforma do imposto de renda, o PL 2.337/2021, aborda uma série de mudanças dentre elas: a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 mensais; tributação de dividendos em 15% a título de Imposto de Renda na fonte, fundos de investimento em ações ficam de fora dessa cobrança e o corte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em até 1 ponto percentual.

A proposta de reforma foi aprovada pela câmera em setembro e desde então segue parada no senado. A meta do governo com a aprovação era compensar os gastos do Auxílio Brasil (substituto do Bolsa Família).

Diante disso, afirmado que há resistência no senado Pacheco afirmou que “fica para o ano que vem a decisão para esse projeto da reforma do Imposto de Renda.” E ainda salientou que por mais que a proposta seja importante há ainda tempo para que ela seja “refletida”. Contudo, salientou que o projeto do novo Refis, de autoria própria, precisa ser aprovado “para ontem”. A medida, aprovada no senado em agosto, prevê a parcela dívidas de devedores da União em 12 anos e perdoa juros e multas em até 90%.