Rede de assistência social está parada em Goiânia após fim de contrato dos servidores
28 abril 2019 às 11h07

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Ex-servidores denunciam que 310 funcionários foram demitidos do último processo seletivo. Sem renovação do contrato, rede de assistência social parou na capital

A paralisação total dos serviços da rede de assistência social de Goiânia causa transtornos às famílias atendidas pelos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), Casa Acolhida, Abrigo Niso Prego, entre outros. Na tentativa de resolver a situação, o vereador de Goiânia Anderson Sales (DC) pediu ao plenário que aprove a intimação urgente do secretário municipal de Assistência Social (Semas), Mizair Lemes Júnior, para explicar o caso. O requerimento foi apresentado na terça-feira, 23.
Os órgãos sem atividades, listados pelo vereador, são: Cras, Creas, Casa da Acolhida, Complexo 24 horas, Bolsa Família, Central de Óbitos de Goiânia, Cemitérios municipais, serviço social nos terminais rodoviários, Restaurante Popular, Banco Municipal de Alimentos, Conselhos Tutelares, Convênios CMDCA, Petis, Centro Pop e etc.
Segundo o vereador, o contrato dos servidores da Semas não foi renovado em tempo hábil e a rede de assistência social perdeu 310 servidores do último contrato. Até o Bolsa Família, serviço essencial à população de baixa renda, deixou de ser operado pela Prefeitura de Goiânia.
O Tribunal de Contas dos Municípios recomendou a regularização do contrato até dezembro. Porém, segundo o vereador, ainda não há movimentação no Paço neste sentido. “De repente se cancela os contratos sem resposta nenhuma. Não tem pessoas para fazer nenhum tipo de atendimento social. Cerca de 150 crianças dos CRAS estão sem atendimento”, denuncia Anderson Sales.