Djonga, Tz da Coronel, Tribo da Periferia, Sidoka e Tasha e Tracie se apresentam em Goiânia
Giovanna Campos
19 julho 2024 às 11h21
COMPARTILHAR
Goiânia se prepara para receber o maior festival de cultura urbana do Brasil, o Rap Game, que será realizado em parceria com o OFF Festival, nos dias 26 e 27 de julho, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. O evento promete ser um marco na cidade, unindo os quatro elementos da cultura Hip-Hop – DJ, MC, B-Boy e grafite – com outras expressões de rua, como o skate.
Serão dois dias intensos de celebração e arte. Na sexta-feira, 26, a partir das 13h, o público poderá desfrutar de apresentações musicais, batalhas de rima e competições de breaking, todas com talentos locais, além do show do Baile da Codorna. O grande destaque do dia será a batalha de rima, cujo vencedor garantirá uma vaga para competir no Rap Game, que ocorrerá no próximo dia 10 de agosto, com todas as despesas cobertas pelo projeto. Neste dia, a entrada é gratuita.
No sábado, 27, a partir das 12h, o festival continua com ingressos à venda na plataforma online Bilheteria Digital. Este dia será marcado por apresentações de artistas consagrados no cenário nacional, como Djonga, Tz da Coronel, Tribo da Periferia, Tasha e Tracie e Sidoka. Eles dividirão o palco com talentos locais, como 7meia2 e Luiz Garcia, entre outros, criando um encontro de gerações e oportunidades. Anteriormente confirmados, Oruam e Mc IG não fazem mais parte da line-up do evento.
Para garantir o bem-estar de todos os presentes, o Festival contará, nos dois dias, com o Plantão de Acolhimento Psicológico do projeto Reconect, com o objetivo de apoiar a saúde mental e o bem-estar dos participantes do evento. Além de promover a cultura urbana, o Rap Game e OFF Festival também abraçam a sustentabilidade por meio do Festival Lixo Zero.
Djonga
Gustavo Pereira Marques, conhecido artisticamente como Djonga, é um rapper e compositor brasileiro, nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1994. Djonga se destacou no cenário musical brasileiro por suas letras incisivas e críticas sociais, abordando temas como racismo, desigualdade e a vida na periferia. Djonga começou sua carreira no início da década de 2010, mas foi em 2017 que ganhou ampla visibilidade com o lançamento do álbum “Heresia”. Posteriormente, lançou “O Menino que Queria Ser Deus”, “Ladrão”, “Histórias da Minha Área”, “Nu” e “O Dono do Lugar”.
Tz da Coronel
Tz da Coronel é um rapper e compositor brasileiro, cujo nome de batismo é Tiago dos Reis. Ele é natural de São Paulo e ganhou destaque no cenário do rap nacional por suas letras contundentes e seu estilo autêntico, que refletem a realidade das periferias e questões sociais. Embora sua discografia formal não seja tão extensa quanto a de alguns contemporâneos, se destacou em músicas como “A Queima Roupa”, “Vem pra Minha Quebrada” e “Louco na Fuga”.
Tribo da Periferia
Tribo da Periferia é um grupo de rap brasileiro, originário de Brasília, conhecido por suas letras que retratam a realidade das periferias urbanas e a luta diária dos moradores dessas áreas. Formado em 1998, o grupo é composto por Mano Marley e Duckjay, sendo Duckjay também o principal produtor musical do grupo. Além do primeiro álbum, “Verdadeiro Brasileiro”, o grupo lançou: “2º Último” (2011); “3º Último” (2013); “4º Último” (2016) e “5º Último” (2018).
Sidoka
Sidoka, cujo nome verdadeiro é Flávio César Castro, é um rapper, cantor e compositor brasileiro. Nascido em Belo Horizonte, Minas Gerais, ele rapidamente se destacou na cena do rap nacional com seu estilo único e letras inovadoras. Sidoka é conhecido por sua versatilidade e capacidade de misturar diferentes gêneros musicais, criando um som autêntico. Até o momento, lançou os seguintes álbuns: “Elevate”(2018); “Doka Language” (2019); “Holly Hood” (2019); “Sou Craft” (2020) e “Macarenagucci” (2021).
Tasha e Tracie
Tasha e Tracie é uma dupla de rappers brasileiras formada pelas irmãs gêmeas Tasha Okereke e Tracie Okereke, que atuam na arte, moda, ativismo e musica. Tasha & Tracie unem o rap com o funk em suas canções e abordam diversos temas ligados a cultura negra, vivência periférica, sexo e ostentação, falando sobre moda, confiança e autoestima. A ascensão começou com o lançamento do EP Rouff (2019) e se consolidaram com o EP Diretoria (2021).
