Quarto voo de repatriação decola em Tel Aviv com 207 passageiros e quatro pets

Nesta sexta-feira, 13 de outubro, o governo realizou o quarto voo de repatriação em resposta ao conflito em curso no Oriente Médio entre Israel e o Hamas. A aeronave, um Airbus 330 200 da Força Aérea Brasileira, partiu do Aeroporto de Tel Aviv às 18h45, horário local (12h45 no Brasil), transportando 207 cidadãos brasileiros, juntamente com dois cachorros e dois gatos, com destino ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.

Esse voo contribuiu para elevar o número total de brasileiros repatriados para 701 desde o início da operação.

O governo iniciou as ações de repatriação no sábado, 7 de outubro, em resposta aos atentados terroristas em Israel, que desencadearam um conflito armado de grandes proporções. Nesse contexto, foi estabelecido um gabinete de crise, e as embaixadas do Brasil em Tel Aviv (Israel), Cairo (Egito) e o Escritório de Representação em Ramala (na Palestina) foram mobilizados. Mais de 2,7 mil brasileiros manifestaram interesse em retornar, utilizando um formulário online para identificação de cidadãos em situação de dificuldade.

Os critérios de prioridade foram definidos, priorizando brasileiros sem passagens, não residentes, gestantes, idosos, mulheres e crianças. A previsão do Itamaraty é realizar 15 voos no total, e o embaixador do Brasil em Israel, Fred Meyer, assegurou que todos os brasileiros que desejam deixar a região terão a oportunidade de fazê-lo, seguindo a orientação do presidente Lula.

Além do transporte aéreo, o governo brasileiro providenciou o transporte terrestre de ônibus das principais cidades israelenses para o Aeroporto de Tel Aviv.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém diálogo com o presidente de Israel, Isaac Herzog. Em suas redes sociais, Lula expressou gratidão pelo apoio israelense, manifestou solidariedade às vítimas dos atentados terroristas e fez um apelo por um corredor humanitário para proteger crianças, adolescentes e mulheres, assegurando o acesso a alimentos, remédios, água e eletricidade na região em conflito.

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