Membros do PT acreditam que a presença da placa com o nome de Jair Bolsonaro durante um evento na Câmara dos Deputados contradiz a versão apresentada pela Embaixada de Israel.

Após a reunião receber críticas do Palácio do Planalto, a embaixada afirmou que o ex-presidente apareceu sem convite prévio do embaixador Daniel Zonshine.

No entanto, a placa com a inscrição “Jair Bolsonaro, ex-Presidente do Brasil” em frente à cadeira de Bolsonaro é vista pelos parlamentares do PT como evidência de que ele foi convidado previamente, possivelmente como uma provocação ao presidente Lula.

Sob reserva, parlamentares do PT argumentam que a placa sugere que Bolsonaro não teria comparecido de surpresa, contradizendo a posição da embaixada.

Bolsonaro criticou o governo Lula durante a reunião com Zonshine, mas o embaixador não expressou apoio nem oposição ao atual presidente. Lindbergh Farias, do PT, chegou a defender a expulsão de Zonshine do Brasil.

Esse episódio se junta a uma série de tensões entre a Embaixada de Israel e o PT. Durante o início do conflito com o Hamas, Israel classificou como “lamentável” uma nota divulgada pelo PT sobre o conflito, enquanto o partido rebateu, alegando que o país não tinha “autoridade moral”.

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