PSB oficializa candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva

28 junho 2014 às 18h55

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A ex-senadora pelo Acre elogiou Campos e disse que esta aliança significa vida nova, capaz de aprofundar a democracia

O PSB oficializou a candidatura à presidência da República do ex-governador do Pernambuco Eduardo Campos e de sua vice Marina Silva em convenção nacional neste sábado (28/6), em Brasília. Em seu discurso, Campos rebateu críticas de Aécio Neves (PSDB) e criticou a campanha de Dilma, que segundo ele “é para amedrontar as pessoas dizendo que os adversários vão acabar com programas sociais como Bolsa Família ou Prouni“. “Vamos melhorar esses programas. Nosso governo vai acabar é com a corrupção, com o patrimonialismo”, disse, chamando as falas da presidente de “discurso do medo”.
O presidenciável ainda rebateu afirmações do tucano Aécio Neves, mas sem citá-lo. O candidato pelo PSDB disse recentemente que os partidos da base estão sugando o governo, mas depois irão para seu palanque. “Vamos acabar com esses sanguessugas! Sugam de um lado hoje, para depois sugam do outro lado. E tem gente que acha isso bem bonito! Isso é inaceitável”, afirmou. O ex-governador prometeu ainda, como Aécio, fazer a reforma tributária no primeiro ano de governo.
Já a ex-senadora pelo Acre Marina Silva elogiou Campos, e disse que esta aliança significa vida nova, capaz de aprofundar a democracia. “Hoje completa nove meses do nosso encontro. É uma gestação. É como a beleza de colocar uma vida nova no mundo. E digo aqui: essa criança nasceu!”, afirmou comemorando a candidatura de ambos.
A idealizadora da Rede Sustentabilidade pediu à militância e aos delegados presentes que seja feita uma campanha sem agressões. “Nós temos um pacto de fazer uma campanha limpa. Por favor, vamos honrar”, disse. Em seguida, criticou a declaração de Aécio de que “um tsunami varreria o PT do poder e o atual governo, que adota a estratégia do medo da volta a um passado pior do que o presente”. “Ninguém pode construir nada grandioso apelando para as forças mais furiosas da natureza como metáfora para a política. Também não se constrói nada com base no medo. O medo não é uma energia boa para acalentar sonhos”, sustentou a candidata a vice-presidência.