Vereadora Aava Santiago (PSDB) votou contra o projeto em plenário e defende separar as condições públicas e privadas de funcionamento e condicionar o retorno das aulas presenciais a vacinação dos professores contra a Covid-19

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou em primeira votação o projeto de lei (PL), de autoria do vereador Ronilson Reis (Podemos), que inclui os serviços de educação como atividade essencial no município e torna possível o retorno das aulas presenciais, sendo facultativa aos pais, que poderão optar também pelas aulas remotas. No entanto, antes da segunda e última votação em plenário, o PL segue para Comissão de Educação.

De acordo com a vereadora Aava Santiago (PSDB), presidente da Comissão de Educação, e que votou contra a propositura, acompanhada dos vereadores Mauro Rubem (PT) e Marlon Teixeira (Cidadania), a matéria deve ser modificada por meio de emendas durante apreciação na Comissão. “Iremos separar as condições públicas e privadas de funcionamento, inserir recomendações de saúde atreladas a volta dos 30% na rede privada e condicionar o retorno das aulas presenciais a vacinação dos professores contra a Covid-19″.

Sobre a vacinação dos profissionais da educação, Ronilson Reis pontua que o projeto já recebeu uma emenda, durante votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do vereador Kleybe Morais (MDB) para que todo corpo educacional da rede pública e privada seja inserido na lista de prioridade para ser vacinado. Para Aava, a questão não é a inclusão na lista de prioritários, mas a efetiva vacinação da categoria antes do retorno para escolas.

Ronilson Reis considera importante a inclusão dos profissionais de educação no grupo prioritário da vacinação, mas que não se pode impedir que as instituições que possuam capacidade de implementar, corretamente, os protocolos de segurança, continuem fechadas. “Mesmo com a vacina não há garantia da volta da normalidade. Compreendo que a situação é grave . Mas a escola é essencial mesmo em tempo de pandemia. E nós temos que nos adequar porque não vai voltar a normalidade tão cedo. Mesmo pós vacina não temos uma garantia real.”