Professores da Rede Municipal podem entrar em greve na quinta-feira
21 maio 2014 às 13h21
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Docentes vão decidir sobre paralisação em escolas e CMEIs em assembleia. No último dia 15 de maio, o prefeito decretou corte de benefícios a fim de sanar crise financeira
Os professores da Rede Municipal de Educação vão realizar às 8h da manhã da próxima quinta-feira (22/5) uma assembleia em frente à Secretaria de Educação de Goiânia, no Setor Leste Universitário, para decidir se deflagram ou não a greve da categoria. A tendência é que haja indicativo geral de paralisação em todas as unidades de ensino da capital. A decisão será tomada seis meses após a última greve, encerrada em outubro de 2013.
Na pauta do encontro estão a possibilidade de greve dos servidores administrativos e dos auxiliares de atividades educativas, além do cumprimento integral do acordo feito entre a Prefeitura de Goiânia e os educadores. Coordenador jurídico do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed), Antônio Gonçalves disse ao Jornal Opção Online nesta quarta-feira (21) que o prefeito Paulo Garcia (PT) está jogando a responsabilidade da suposta crise financeira do Paço Municipal nas costas dos professores.
Ele relata que dentre outros itens acordados e que não foram cumpridos pelo Poder Executivo estão o aumento salarial dos servidores administrativos, que segundo o diretor estão recebendo abaixo do salário mínimo. Outro ponto é o pagamento de 5% de gratificação para aqueles que concluem a qualificação em um curso de letras. O benefício deveria ter sido repassado em janeiro deste ano. No entanto, a previsão é a de que o repasse seja feito no final de 2014.
A reclamação também recai sobre o corte da licença prêmio durante seis meses. Na semana passada foi publicado no Diário Oficial do Município decreto de número 1248, que “estabelece medidas temporárias de contenção de gastos”.
Procurada pela reportagem, a secretária de Educação, Neyde Aparecida, não pôde atender às ligações, pois estava em reunião.