Professores da PUC Goiás discutem indicativo de greve nesta terça-feira

28 abril 2014 às 16h22
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Associação de Professores da PUC Goiás (Apuc) e o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro) acusam universidade de não respeitar Acordo Coletivo de Trabalho
Greves nas universidades públicas do país são recorrentes e, apesar de todos os transtornos que geram a alunos e funcionários, já não causam estranhamento. Nas instituições goianas isso não é diferente, como na Universidade Federal de Goiás (UFG), que encara a paralisação de seus servidores administrativos desde março.
No entanto, aparentemente as greves não devem se manter “privilégio” apenas das entidades públicas. Pelo menos é o que indicam a Associação de Professores da PUC Goiás (Apuc) e o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro), que realizam assembleia geral extraordinária nesta terça-feira (29/04), às 9 horas (1ª convocação) e às 10 horas (2ª convocação) para analisar a possibilidade de greve na instituição. As duas entidades acusam a universidade de não cumprir o Acordo Coletivo de Trabalho firmado com os funcionários.
De acordo com nota emitida pela Apuc, a instituição de ensino iniciou o semestre letivo com seleção de professores prevendo condições de trabalho precárias (com 36 horas de sala de aula), o que não estaria previsto no acordo coletivo. Os representantes da associação garantem que três mesas de negociação foram realizadas junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), mas que a PUC não cedeu em seu posicionamento. O procurador José Marcos de Abreu havia sugerido a garantia de 20% (7h20) da carga-horária dos professores que ingressarem nessa seleção para horas-atividade, como preparação de aulas e correção de provas e trabalhos, mas o estabelecimento teria negado a proposta.
Até a publicação desta matéria, a reitoria da universidade não se manifestou sobre o impasse com a Apuc e o Sinpro.