De acordo com o professor de Direito Alexandre Santos, as empresas coletaram fotos, vídeos e apresentaram à Polícia Civil nomes de pessoas que estariam à frente de manifestações e que estariam depredando patrimônio público e privado

Professor Alexandre Santos / Foto: Fernando Leite - Jornal Opção
Professor Alexandre Santos / Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

Durante o movimento contra a criminalização da luta popular em Goiás na tarde desta terça-feira (27/5), o professor de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), Alexandre Santos afirmou que a representação que culminou no inquérito que levou à prisão dos estudantes Heitor, Ian e João Marcos (além do mandado de prisão preventiva não cumprido de Thiago) teria sido apresentada pelas empresas de transporte coletivo.

De acordo com o professor, foi uma representação genérica, com vários nomes, e durante o decorrer da investigação houve a indicação por parte da Polícia Civil da autoria dessas três pessoas. “Esta ação visa cumprir os desejos dos grandes empresários do transporte coletivo, além de tentar intimidar a população que luta pelos seus direitos nas ruas”, afirmou. Alexandre sustenta que dano patrimonial nunca fundamentou na história do Direito qualquer tipo de prisão preventiva. “E nem se trata de dano patrimonial, porque não existe prova.”

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O Jornal Opção Online tentou entrar em contato com a RMTC, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.