Procurador-geral da República deve encurtar Lava Jato e reduzir procuradores

02 setembro 2020 às 12h03

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Enquanto Aras não se manifesta, subprocuradora-geral da República, Maria Caetana Cintra Santos decidiu, por liminar provisória, garantir extensão dos trabalhos por mais um ano

Com a saída do procurador Deltan Dallagnol, a força-tarefa da Lava Jato deve ser prorrogada por um prazo menor. Pelo menos é o que articula o procurador-geral da República, Augusto Aras. Além disso, a coordenação da Lava Jato deve contar também com um número menor de integrantes.
Na atual configuração, a operação conta com 14 investigadores. Conforme colocado pelo jornal Folha de S. Paulo, Aras já travou embates com outros integrantes da Lava Jato devido a posicionamentos divergentes a respeito do trabalho exercido por procuradores.
O jornal considera que o PGR tem sido pressionado por integrantes do conselho a prorrogar a força-tarefa. Porém, na terça, 1, a subprocuradora-geral da República, Maria Caetana Cintra Santos decidiu, por meio de liminar provisória, garantir a extensão dos trabalhos por mais um ano.
Aras, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre a decisão tomada por Caetana. No entanto, o prazo para encerramento das atividades do grupo expira no próximo dia 10 de setembro.