Procon Goiânia começa fiscalizar lojas que vão aderir ao Black Friday
17 novembro 2021 às 18h45
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Levantamento começou nesta quarta-feira, 17, e será publicado na próxima semana
O Procon Goiânia iniciou nesta quarta-feira, 17, a operação de fiscalização de estabelecimentos comerciais localizados em shoppings, no Centro e na Avenida 24 de Outubro, para orientar os consumidores para que não caiam em golpes e fiquem atentos quanto para aos preços dos produtos que estarão com preços promocionais.
A ação conta com a participação da equipe de Cálculo e fiscalização do Procon Goiânia. O departamento é que vai fazer o monitoramento de preços de uma amostra de produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos para orientar o consumidor se as ofertas têm realmente o desconto anunciado. A pesquisa completa será divulgada na próxima terça-feira, dia 23 de novembro.
A fiscalização nas lojas será na cobrança e na disponibilidade de os preços estarem de forma visível e de fácil compreensão para os consumidores de acordo com as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
A presidente do Procon Goiânia, Carolina Pereira, explica que no dia da Black Friday o órgão fará plantão para receber as denúncias e orientar os consumidores sobre as compras. “Os nossos canais de atendimento estarão disponíveis para denúncias de falsos descontos, cancelamento da compra sem justificativa e entre outros problemas que possam ocorrer. O Procon Goiânia vai autuar as empresas que praticarem publicidade enganosa ou por descumprimento de oferta”, ressalta.
Orientações
O Procon Goiânia orienta o consumidor que deseja comprar algum produto durante a Black Friday que faça uma lista do item ou serviço e estipule um limite de gasto, evitando assim despender mais do que o previsto. Importante também fazer pesquisa por meio de aplicativos e sites de comparação de preços.
No caso de compras online, o consumidor deve ficar atento se o site informa os dados, como endereço físico, telefone, e-mail, CNPJ e nome da empresa. Também orienta que o cliente desconfie de ofertas extravagantes em sites desconhecidos e observe se há alteração no preço informado em todas as etapas da compra online. Caso haja divergências, é indicado fazer prints (captura de imagem) para comprovar a irregularidade.
Previsão de queda no consumo
Apesar do sentimento de mercado inflado, a previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indica um recuo de 6,5% em relação ao ano passado, de acordo com uma pesquisa que foi publicada nesta quarta-feira, 17.
A CNC espera que as vendas cheguem a R$ 3,93 bilhões no país. É o maior valor nominal desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional. Porém, como a inflação em 12 meses acumula variação de 10,67%, em termos reais a Black Friday deverá ter uma queda em relação ao ano anterior.
Na edição de 2020, foi registrado um valor nominal de vendas de R$ 3,78 bilhões, que superaria os R$ 4 bilhões se o montante fosse corrigido pela inflação. A expectativa, porém, é de que mais da metade das receitas venha do setor de imóveis e eletrodomésticos, que está em R$ 1,1 bilhão e de utilidades domésticas, que está em R$ 906,57 milhões.
Outros segmentos com expectativa de receita relevante são hiper e supermercados, que devem movimentar R$ 779,09 milhões e de vestuário, calçados e acessórios, que movimentará R$ 693,12 milhões.