Preso namorado de jovem sequestrada em Jataí e encontrada morta em Aparecida de Goiânia
08 maio 2014 às 22h58
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Câmeras de segurança instaladas próximas ao local em que Tatylla foi sequestrada registraram que o carro dela foi seguido por uma caminhonete, semelhante à do suspeito
Foi preso nesta quinta-feira (8/5) o namorado de Tatylla Cristina Marçal da Silva, de 24 anos, encontrada morta em Aparecida de Goiânia depois de sair da igreja que frequentava em Jataí. Ele é suspeito de ser o mandante do crime. Tatylla despareceu em 13 de abril e o corpo foi encontrado em uma pedreira que fica entre os setores Jardim Luz e Jardim dos Buritis, próxima a BR-153 no dia 18. As primeiras evidencias do crime surgiram a partir de imagens de câmeras de segurança que registraram seu veículo sendo seguido por uma caminhonete. As investigassem apontaram que o veículo que seguiu a jovem pode ser o do namorado dela, o empresário Fabiano Falqueto. Em depoimento na época do fato, ele disse que no dia do incidente não tinha visto a namorada.
Para os policiais, porém, são fortes os indícios que relacionam o empresário ao crime, sendo que as investigações já apontam possível valor pago pelo assassinato: R$ 18 mil, pago parte antes e outra parte após a consumação do assassinato. Resta prender os suspeitos de executarem o homicídio, conforme ressaltou o delegado de Jataí, André Fernandes.
Os moradores de Jataí estão revoltados com a suspeita que recai sobre Fabiano Falqueto. Ele é proprietário de uma rede de seis academias na cidade, que para evitar que atos de violência atinjam funcionários, estão com as atividades suspensas. Duas filiais tiveram os vidros quebrados.
Veículo encontrado
Um dia antes de o corpo ser encontrado, em 17 de abril, o carro da jovem foi apreendido em Goiânia após uma operação do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar. O Hyundai modelo IX35 de cor prata estava em uma casa no Setor Solar Bougainville.
Seis pessoas e um adolescente suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas foram presos nessa mesma operação. No entanto, alegaram que adquiriram o carro de terceiros e negaram participação no sumiço da jovem. A placa do veículo estava clonada.