Presidente do Sintego diz que concursados da Educação devem ter prioridade
13 janeiro 2017 às 11h56

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Bia de Lima afirmou que secretário precisa ser ágil na convocação dos aprovados, já que o início do ano letivo se aproxima
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, afirmou ao Jornal Opção nesta sexta-feira (13/1) que já solicitou ao secretário de Educação, Marcelo Ferreiro, reunião para tratar do imbróglio do chamamento dos selecionados em concurso para preencher vagas na rede municipal de ensino. Se o pedido for atendido, o grupo se reúne com o titular da pasta na próxima segunda-feira (16).
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Além do chamamento, a questão envolve ainda a dispensa de servidores temporários contratados para o cargo. Para Bia, no entanto, o problema dos concursados deve ser colocado à frente: “Eles têm legitimidade e prioridade sobre o contrato temporário”, pontuou.
Segundo ela, é preciso que pelo menos parte dos concursados seja chamada rapidamente, visto que o ano letivo começa já na próxima semana. “Nós defendemos que possa começar a chamar quem passou no concurso e, a medida que eles forem assumindo, vão acabando os contratos temporários”, declarou Bia.
A lista de concursados envolve não só professores, mas também técnicos-administrativos, o que poderia inviabilizar o início das aulas em algumas escolas de Goiânia. Bia lembra que ainda há outros tópicos pendentes na secretaria, como o pagamento do piso salarial.
Na quinta-feira (12), a Secretaria de Educação informou, por nota, que ainda não se posicionaria sobre a questão, porque o momento é de transição e o titular da pasta ainda estaria se inteirando sobre a real situação da rede municipal. Para a presidente, no entanto, mesmo que ainda não tenha um quadro completo, precisa tomar uma atitude o quanto antes.
“Ele está tomando pé para saber até que ponto há de déficit na rede, até porque tem de fato pouco tempo para tomar consciência de toda a rede municipal, mas tem que chamar pelo menos uma parte”, defendeu ela. “E ele vai ter que ser rápido, porque o ano letivo não espera, e não tem começar as aulas faltando profissionais.”
Concurso
O concurso da educação foi aberto em março do ano passado e homologado em setembro, durante a gestão do ex-prefeito, Paulo Garcia (PT). Entre as mais de 4,7 mil vagas abertas à época estavam: agente de apoio educacional; assistente administrativo educacional; auxiliar de atividades educativas, bem como para professores de diversas áreas.
