Durante o programa Roda de Entrevista, dirigente também se recusou a falar de um plano B para disputa presidencial

Divulgação/TBC

Em sua participação no programa Roda de Entrevista, da nova TV Brasil Central (TBC), na noite da última quarta-feira (25/4), a presidente do PT em Goiás, Kátia Maria dos Santos, descartou de uma vez por todas a possibilidade de haver diálogo com o deputado federal Daniel Vilela (MDB) para aliança na disputa ao governo estadual.

“O que nos afasta do MDB é divergência de projetos”. afirma Kátia. “Eventualmente, podemos caminhar sem o PCdoB, sem o PSOL, mas com estes partidos há convergência de ideias. Com o MDB, não.”

Na entrevista , Kátia recusou-se a falar de um eventual plano B do PT para disputa presidencial. Ela revelou que o diretório nacional do partido tomou, no fim de semana, a decisão de registrar a candidatura de Lula a qualquer custo no dia 15 de agosto, com direito a mobilização nas ruas.

Kátia diz que a convicção do PT se sustenta no fato de que 300 prefeitos que hoje governam os seus municípios terem sido candidatos sob a proteção de medidas liminares – que interromperam a execução de sentenças judiciais – e que Lula tem direito à mesma prerrogativa.

“A legislação eleitoral permitiu que mais de 300 candidatos a prefeito fossem habilitados em 2016. 130 ganharam e estão governando, inclusive em Senador Canedo. O TSE vai ter que se manifestar e apostamos que este entendimento será mantido. Queremos fazer uma campanha com liminar e espero que a mesma prerrogativa que valeu para mais de 300 prefeitos valha para Lula”, disse.

Kátia Maria, que é pré-candidata a governadora, minimizou a desidratação do partido em Goiás e o fato de a bancada ter perdido 2 dos 4 deputados que elegeu em 2014: Humberto Aidar e Renato de Castro. Ela acredita que os votos dois 2 continuarão a ser dados a políticos do PT e que não há motivos para temer a diminuição da representatividade na Assembleia.

“Em 2014 também disputamos em condições difíceis, sozinhos, e elegemos 1 federal e 4 estaduais. Não é uma situação nova para nós. Quanto aos que saíram, desejo sorte, porque vão precisar”, pontuou.