Presidente da Fieg considera positivas medidas de flexibilização decretadas por Caiado
20 abril 2020 às 17h37

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Entre os contrapontos, Sandro Mabel destacou que deve ser estabelecida maior proteção aos trabalhadores do grupo de risco e melhorias na busca por CNAEs

Em webcoletiva realizada nesta segunda-feira, 20, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, fez um balanço sobre a novo decreto que flexibilizou o funcionamento de áreas da indústria e do comércio. Segundo Mabel, são poucos os apontamentos feitos pela classe empresarial, demonstrando satisfação com as regras fixadas Governo Estadual.
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Entre as preocupações pautadas pelo presidente está a necessidade de estabelecer maiores cuidados para os trabalhadores que fazem parte do grupo de risco – maiores de 60 anos e ou portadores de doenças crônicas. De acordo com o líder empresarial, esse grupo precisa ter a ausência liberada, mas resguardando os postos de trabalho, sem demissões.
“Temos que pegar todos e falar que não pode demitir esse pessoal. Fazer acordo com os funcionários, mas essas pessoas precisam ir para a casa. Sinto que no decreto isso precisa ter mais força”, destaca Sandro Mabel.
Plataforma
Durante a coletiva, o presidente afirmou que plataforma criada pela Fieg que permite o monitoramento por áreas específicas de cada município. A iniciativa permite que cada gestor estabeleça diferentes medidas de restrição para cada nível de contaminação. Destacou ainda que o decreto reafirma a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) das medidas serem dialogadas entre municípios, Estados e Governo Federal.
“Daqui pra frente eles deverão sentar com equipes técnicas e de forma técnica determinar. Não dá pra ele determinar que vai abrir porque quer. Ele vai sentar e decidir quais serão os setores abertos”, afirmou Mabel.
Ainda de acordo com o presidente, a previsão é de que a indústria absorva com facilidade as normas de higiene estabelecidas, destacando que muitos dos procedimentos já eram adotados. Disse ainda que a Fieg irá trabalhar junto com o governo para que as medidas sejam cumpridas.
É fazer com que a doença não sacrifique vidas, mas que afete a economia de menor forma. “Podemos decidir ampliar as medidas por bairros. Se tem município que não tem problemas não tem porquê o comércio não funcionar. Nós vamos estar discutindo abertura e discutir fechamento também”, finalizou sobre o acompanhamento por regiões.
CNAEs
Outros ponto que Mabel cobrou por reparos se dá sobre as pesquisas pelos códigos de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) no site Goiás Digital, plataforma do governo que consta as regras específicas de cada segmento. Apesar disso, afirmou que são poucas as alterações, com necessidade de inclusão de alguns códigos.