Presidente da CDTC confirma que operação do BRT deve começar em agosto e que tarifa permanece em R$ 4,30

24 junho 2024 às 19h33

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O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SD), e o titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG) do Governo de Goiás, Adriano da Rocha Lima, fizeram um encontro institucional na tarde desta segunda-feira, 24, para discutir o transporte público da capital e da Região Metropolitana de Goiânia.
A reunião ocorreu no gabinete do prefeito, no Paço Municipal, e abordou temas como a manutenção da tarifa congelada em R$ 4,30, a entrega e operação do Bus Rapid Transit (BRT) Norte-Sul com integração ao Eixo Anhanguera, a substituição de abrigos e a aquisição de novos ônibus elétricos.
“O BRT Norte-Sul entrará em operação ainda neste ano”, afirmou Cruz. Anteriormente, ao Jornal Opção, o prefeito havia estimado o início para agosto.
Ao Jornal Opção, Adriano da Rocha Lima afirmou que a previsão se mantém para agosto. “O BRT está sendo entregue agora para o consórcio das empresas de ônibus e vai concluir a implantação de todo o sistema de informação para colocar em operação em agosto.
A princípio, o consórcio RedeMob, que também é responsável pelo Eixo Anhanguera, ficaria com o BRT Norte-Sul. No entanto, o titular da SGG revelou que será criado outro. “Não vai ser mais a RedeMob. Vai ter um consórcio BRT, mas isso ainda está sendo constituído”, disse.
O então titular Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Denes Pereira, também havia informado anteriormente ao Jornal Opção o que o consórcio faria a finalização das obras.
“Todas as 31 plataformas e também todos os terminais já foram entregues para o consórcio. O que falta são detalhes e checklists”, explicou à época. Adriano da Rocha Lima disse que falta também a questão operacional para o consórcio.
O titular da SGG, reforçou a relevância da colaboração entre os governos municipal e estadual. Ele mencionou a aquisição de novos ônibus elétricos, sendo 83 para o Eixo Anhanguera e 67 para o BRT Norte-Sul, que serão integrados ao sistema, além da entrada em operação de 1.020 ônibus convencionais Euro-VI a diesel.
A tarifa do transporte público de R$ 4,30, congelada há cinco anos, também vai permanecer, conforme informado por Adriano da Rocha Lima. “Não há nenhuma previsão de reajuste”, garantiu. Para manter o valor, o Governo de Goiás, juntamente com as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo arcam com um subsídio.
Agora, os municípios de Trindade e Goianira também passaram a fazer parte do acordo. Apesar disso, as gestões municipais chegaram a reclamar da porcentagem que deveriam contribuir.
“Isso tudo foi discutido já. O que acontece é que, às vezes, quem reclama está faltando informação. Com todo investimento que está sendo feito, infraestrutura, renovação de trota, etc, existe um complemento tarifário que é temporário, dura dois anos, por isso aumentou. Mas, depois, volta ao patamar anterior”, explicou à reportagem o titular da SGG.
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