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Alexandre Magalhães alega que deixou administração da Kelluz após ser nomeado. Comissão de Inquérito questiona legalidade

Foto: Divulgação

Em depoimento à Comissão Especial de Inquérito que apura as obras paradas pela gestão de Goiânia, na Câmara Municipal, o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, admitiu ser dono da Kelluz, empresa responsável pela construção do Parque Brisas da Mata, em construção desde o ano de 2014.

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Aos vereadores, o titular alegou que a empresa venceu a licitação antes de passar a integrar a administração municipal e que, após assumir a agência, deixou de atuar na administração da empresa. Magalhães afirmou , ainda, que a obra segue inconclusa por falta de pagamentos da administração.

Apesar das alegações, o presidente da comissão, o vereador Alysson Lima (PRB) questiona a o fato do secretário ainda ter o nome vinculado à empresa. “Vamos entrar com representação no Ministério Público para apurar a legalidade”, pontua. Já para o relator da CEI, Delegado Eduardo Prado (PV), não restam dúvidas sobre irregularidade na presença de Alexandre no quadro acionário da empresa Kelluz.

Além do Parque Brisas da Mata, a Kelluz também participou de um convênio para fornecer mercadorias para obras no Parque Campinha das Flores. A empresa não teria recebido pelo serviço prestado e move contra a prefeitura processo de indenização.

Segundo alega Alexandre, entretanto, não há conflito de interesses quanto à sua permanência no cargo de chefia. A administração municipal ainda não se manifestou sobre o caso.