Presidente Alberto Fernández tem coronavírus após receber doses da vacina russa
03 abril 2021 às 13h01
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O chefe do Executivo argentino fez teste rápido que confirmou infecção por Covid-19, mesmo depois de ter completado ciclo de imunização com a Sputnik V
Depois de apresentar febre e outros sintomas, o presidente argentino, Alberto Fernández, revelou neste sábado, 3, que um teste rápido confirmou que ele está “positivo” para coronavírus. Em sua conta no Twitter, o governante disse estar “fisicamente bem” e animado.
Um canal local entrou em contato com o chefe do Executivo da Argentina, que respondeu, pela rede social: “Estou bem e agradeço a preocupação. Só tive um pouco de dor de cabeça, não tenho nenhum sintoma alarmante.” Ele aguarda agora o resultado do PCR, considerado o teste padrão ouro para Covid-19.
Fernández completou 62 anos nesta sexta-feira, 2, e aproveitou para cumprimentar todos os que lhe enviaram mensagens de aniversário.
A questão que se torna intrigante é que o presidente já havia tomado as duas doses da vacina Sputnik V – a primeira no dia 21 de janeiro e a segunda três semanas depois. A proteção, então, não teria sido efetiva?
Na verdade, toda vacina, depois de aplicada, tem uma janela até que se complete a imunização total que deve oferecer. No caso da Coronavac, por exemplo – a mais utilizada no Brasil e produzida no Instituto Butantan –, o prazo é de duas semanas após a segunda dose.
Sobre a Sputnik V, já houve outros relatos de infecção por coronavírus após as doses do imunizante russo. Em janeiro, o repórter Sergey Satanovskiy, da Deutsche Welle (DW), afirmou que pegou Covid-19 mesmo após recebê-las – ele havia sido voluntário nos testes da vacina em dezembro e, ao visitar a avó para as comemorações de fim de ano, contraiu a doença, mas sem desenvolver sintomas graves.