Presente em CPI, Sandro Mabel pede a palavra, mas recebe negativa
02 dezembro 2019 às 17h20

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Presidente da comissão, Álvaro Guimarães (DEM) respondeu que o empresário foi convidado para acompanhar, não para falar. Presidente da Fieg não escondeu descontentamento

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Presente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos incentivos fiscais, que escutou o presidente da presidente da Associação Brasileira Pró-Desenvolvimento Regional Sustentável (Adial Brasil), José Alves Filho, nesta segunda-feira, 2, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, tentou novamente ser escutado na comissão, pediu a palavra, mas recebeu negativa do presidente Álvaro Guimarães (DEM).
O democrata respondeu a Mabel afirmando que ele não foi convidado para falar, mas apenas acompanhar a comissão. O empresário não escondeu seu descontentamento e voltou a dizer que, como ex-deputado, acha um absurdo o fato de não poder falar no colegiado.
Não é a primeira vez que o presidente da Fieg tenta falar na CPI. Ele vem pedindo uma oitiva desde a instalação. Chegou a publicar uma nota com tal pedido e teve aval do titular Coronel Adailton (PP), que apresentou requerimento para sua convocação, que não foi aprovado.
O deputado Humberto Aidar (MDB) já afirmou que não há motivos para a CPI escutar Mabel, já que o foco, até agora, é esclarecer pontos com empresários cujos empreendimentos receberam incentivos fiscais, o que, segundo ele, não é o caso do presidente da Fieg.