Prefeitura de Goiânia ignora lei para regulamentar flanelinhas em Goiânia

12 fevereiro 2018 às 10h51

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Pesadelo dos motoristas, categoria atua livremente pelas ruas da capital, apesar de norma do ano de 2015

É raro morar em Goiânia e não ter uma história desagradável com eles. Os flanelinhas são realidade latente no trânsito da capital e dominam pontos centrais e estratégicos da cidade e, sobretudo no período noturno, é bastante difícil não topar com um deles.
O que pouca gente sabe é que existe uma norma que regulamenta o serviço em Goiânia, já sancionada e que passou a valer desde o ano de 2015. De autoria do vereador Anselmo Pereira (PSDB), o projeto prevê que, para ser legal e poder atuar legalmente, o profissional deve ir à prefeitura, pagar uma taxa e realizar o cadastro.
Fora deste cadastro, todos os flanelinhas que atuam em Goiânia trabalham de forma ilegal e podem ser multados e sofrer outros tipos de sanção. Não há, no entanto, um trabalho de fiscalização da prefeitura neste sentido.
O assunto foi pauta da Câmara de Goiânia na última semana. Durante sessão, o vereador Lucas Kitão (PSL) apresentou requerimento para cobrar da gestão do prefeito Iris Rezende (MDB) A regulamentação do serviço de flanelinhas em Goiânia.
Na ocasião, ele reforçou que já existe legislação vigente sobre o tema, bastando apenas que o Poder Executivo regulamente e fiscalize a atuação dos guardadores de carro.
“A prefeitura tem que tomar uma medida emergencial para regulamentar esse serviço. Como há previsão legal, tem que por essas pessoas para se cadastrarem e realizarem um serviço seguro para o cidadão”, reforçou.
O Jornal Opção entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia para saber se há interesse da gestão em regulamentar a lei e dar início à fiscalização, mas não obteve retorno.