Prefeitura de Goiânia e Câmara correm contra o tempo para salvar empréstimo de R$780 milhões
17 outubro 2019 às 14h25

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Casa aprova convocações extraordinárias para correções formais do projeto, caso contrário, o “estrago será muito grande”, diz Romário Policarpo

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Sabrina Garcêz (sem partido), falou sobre a necessidade de correção no projeto de empréstimo de R$ 780 milhões apresentado pela Prefeitura de Goiânia e defendeu a sinergia entre os parlamentares da Câmara Municipal de Goiânia para salvar o projeto.
“Poderíamos usar de manobras na Casa para retardar isso e até inviabilizar esse empréstimo, mas o compromisso da CCJ e de todos os vereadores é com a cidade e o povo de Goiânia. Entendemos a urgência da prefeitura e mais uma vez a Casa demonstra a sua seriedade”, destacou a vereadora, ao pontuar que a população merece as obras.

Ela detalhou que, caso a Prefeitura de Goiânia não entregue o projeto corrigido segunda-feira à tarde para assinatura de contrato com a Caixa Econômica, o Paço perderia os R$ 780 milhões contratados. “O projeto estava na Procuradoria e eu solicitei que fosse retirado para ser analisado e aprovado pela CCJ”, disse Sabrina.
O presidente da Casa, Romário Policarpo, agradeceu o empenho de todos os vereadores em viabilizar o projeto, e fez uma menção especial aos integrantes da oposição. “Vamos nos reunir no sábado e na segunda, caso contrário a Prefeitura de Goiânia perderá R$780 milhões e o estrago será muito grande”, explicou.

Policarpo lembrou ainda que muitas obras já se iniciaram, contando com os recursos do empréstimo. “Ou seja, se não tiver dinheiro para custear isso, acabou a cidade”, declarou.
Segundo informações, as adequações realizadas são formais para o atendimento do contrato com Caixa. Uma das alterações diz respeito à inclusão da União como fiadora do empréstimo, o que não constava no primeiro projeto.