Prefeitura de Acreúna aguarda nova posição do MP para retomada das aulas presenciais na rede privada

18 agosto 2020 às 16h12

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De acordo com a secretária de Educação do município, promotor exigiu apresentação de protocolo para o retorno
A Prefeitura de Acreúna aguarda nova posição do Ministério Público (MP) sobre o decreto que autorizou a retomada das aulas presenciais na educação da rede privada. O documento divulgado na última semana previa o retorno já nesta segunda-feira, 17, mas teve cláusula barrada por ausência de detalhamento do protocolo a ser adotado.
Em contato com o Jornal Opção, a secretária de Educação do município, Maria Terezinha, explicou que a gestão tomou a decisão apenas para a rede particular. Segundo ela, os gestores de colégios particulares da cidade afirmam ter condições de cumprir medidas sanitárias recomendadas, como distanciamento nas salas de aula.
“Na rede pública nosso contingente é muito grande”, destaca a secretária, que informa que o município tem mais de 2 mil estudantes, não sendo possível adotar recomendações como o limite de 10 alunos por sala.
Ainda sobre a retomada sendo feita unilateralmente, a gestora diz que o jurídico da prefeitura entendeu que o município tem a autonomia para assim fazer. Há duas semana, o presidente Conselho Estadual de Educação de Goiás (CEE), Flávio de Castro havia afirmado que as redes públicas e privadas de ensino no Estado voltariam de forma conjunta, mas sem previsão para tal.
A secretária Maria Terezinha disse que pessoalmente considera arriscado a retomada de ambos – particular e privada – mas salientou que os gestores da rede privada confiam ter os meios necessários para garantir a segurança sanitária dos alunos. Agora, conforme informa a secretária, a gestão aguarda nova análise do MP.