Willion Barros era alvo de uma requisição do promotor de Justiça Fernando Krebs para que fosse afastado do cargo, mas já havia sido exonerado na última sexta-feira

Willion Carlos Reis de Barros, ex-diretor de Gestão, Planejamento e Finanças da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), foi exonerado do cargo na última sexta-feira (4/7). Ele era alvo de uma requisição do promotor de Justiça Fernando Krebs para que fosse afastado do cargo por ser réu de uma ação por improbidade administrativa, mas já havia saído da companhia antes que o pedido fosse divulgado.

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Willion aparece como réu em uma ação por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público em março deste ano contra sete réus (incluindo a Comurg e outras duas empresas), em razão do superfaturamento de mais de R$ 18 milhões em contratos para coleta de lixo em Goiânia. À época, Willion figurava como diretor de Operações da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos. Em março deste ano, ele foi exonerado do cargo e assumiu a diretoria da Comurg.

A Comurg tem sido alvo de diversos questionamentos do MPGO. Dentre eles o mais recente e que tem resultado em polêmica refere-se ao pagamento de supersalários a servidores da companhia. Em meados de fevereiro o vereador Elias Vaz (PSB) tentou apoio para conseguir apresentar requerimento para a instalação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara, mas não obteve êxito. Em 2013 a mesma tentativa foi frustrada.

Nesta quinta-feira (10/7), a Prefeitura de Goiânia promove uma coletiva de imprensa na sede da Comurg para tratar de uma reforma administrativa que será feita na Companhia. Segundo a assessoria do Executivo municipal, a citada reforma nada tem a ver com os casos apurados pelo MPGO e está sendo planejada já há alguns meses.