O prefeito eleito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), manifestou preocupação com o atraso de quatro meses no pagamento do subsídio destinado ao transporte público do município. Em entrevista ao Jornal Opção, Vilela destacou que o repasse não é realizado à Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e já totaliza quatro meses, até outubro.

“Recebemos essa informação hoje [terça-feira,5], através da CMTC e da CDTC (Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos), que são responsáveis pela coordenação do transporte coletivo na região metropolitana,” explicou Vilela. “A situação afeta diretamente o trabalhador e o cidadão que dependem do transporte público, e é essencial que o município priorize esse pagamento,” destacou o prefeito eleito.

A reportagem entrou em contato com a CMTC, que confirmou a informação. Segundo a Companhia, a média do subsídio de Aparecida é de R$ 4,9 milhões mensais. O Jornal Opção também procurou a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, e ainda aguarda retorno. Vilela ressaltou que espera uma postura responsável da administração atual para resolver o problema antes de sua posse.

“Espero que o município consiga arcar com essa dívida, pois, se têm recursos para tantas outras despesas, por que não priorizar algo que é essencial?”, questionou. “A gente precisa que o transporte público esteja funcionando como deveria e sem atrasos”, concluiu Vilela.

O subsídio é considerado fundamental para manter a operação do transporte público na região, e a falta do repasse pode causar interrupções no serviço, prejudicando milhares de usuários. Vale lembrar que a tarifa de transporte, desde 2019, está congelada em R$ 4,30.

Atualmente, cerca de 60% do valor técnico da tarifa, que é de R$ 10,30, são bancados pelo Poder Público. O Governo de Goiás e a Prefeitura de Goiânia arcam com 80% do subsídio. As prefeituras de Aparecida e Senador Canedo complementam o restante.

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