Prefeito de Goianira e dois secretários municipais são denunciados

Além do pessedista, entram na lista os titulares das Finanças e Saúde. Eles são suspeitos de participarem de esquema fraudulento na venda de remédios

O prefeito de Goianira, Miller Assis (PSD) e dois secretários de Finanças e de Saúde do município, Cleide Helena Vila Verde e Thyago Luís Ribeiro Marques, respectivamente, foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), em decorrência da Operação Tarja Preta, desencadeada em outubro de 2013.

Sócios e alguns vendedores das empresas também foram denunciados por crimes diversos ocorridos no âmbito da Operação Tarja Preta. A operação desmontou esquema de venda fraudada e superfaturada de medicamentos, além de equipamentos hospitalares e odontológicos para prefeituras goianas. Esta denúncia abrange fatos ocorridos em Goianira.

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Estão na lista o presidente da Comissão de Licitação, Ottoniel Almeida de Azevedo e o assessor jurídico municipal, Hugo Mendanha. Os servidores públicos são Ana Paula Ferreira Vieira e Allyne Antunes Costa, suspeitas de fraude em licitação. O funcionário Derlan Rodrigues Vieira foi denunciado por corrupção ativa por corrupção passiva.

Também foram denunciados Edilberto César Borges, administrador das empresas J. Médica e Pró-Hospital; a sócia da J. Médica, Jaciara Borges e os filhos desse casal, Mariana Borges e Edilberto Filho, também sócios da Pró-Hospital. O primeiro foi denunciado por corrupção ativa e fraude em licitação, e os demais por fraude em licitação. Já os vendedores Milton Machado Maia e Jari Vicente dos Santos responderão por corrupção ativa e fraude em licitação.

O MPGO ofereceu denúncia ainda contra os empresários Letícia Maeve César de Souza, da Maeve Produtos Hospitalares Ltda. e Antônio Eloísio de Souza; por fraude em licitação, e também o vendedor e o administrador da All Médica, Alysson Almeida Duarte e Danilo de Faria Toledo Silveira por corrupção ativa. O empresário Francys Miller Alves da Silva e o advogado Tomaz Chayb foram denunciados por corrupção passiva.

Com informações do Ministério Público de Goiás

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