Roberto Naves informou que brasileiros repatriados da China não apresentam sintomas e ficarão em isolamento até passar período de encubação do vírus

Prefeito Roberto Naves em coletiva sobre Anápolis abrigar brasileiros vindos da China / Foto: Divulgação

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 03, o prefeito de Anápolis Roberto Naves (PP) garantiu que a população não irá ficar vulnerável ao coronavírus, caso o governo federal decida escolher Anápolis como abrigo para repatriados vindos da China. “Desses brasileiros que estão na China, qualquer um deles que apresentar sintomas não sairão da China. Só sairá os brasileiros que não apresentam sintomas, portanto não pacientes”, informou.

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No entanto, as pessoas deverão passar por um período de 15 dias em quarentena, ou seja, ficarão isoladas e em observação, caso apresentem sintomas associados à síndrome respiratória. Isso porque o vírus fica encubado de dois a 14 dias, conforme já explicado pela infectologista do HDT Christiane Kobal ao Jornal Opção. O prefeito pediu ajuda da imprensa para disseminar informações verdadeiras e tranquilizar a população.

“Gostaríamos de tranquilizar a todos da cidade de Anápolis. Essas pessoas não irão transitar pela cidade, não utilizarão o Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade”, disse. “Caso haja necessidade de tratamento, ele será 100% oferecido pelo governo federal e o Hospital de Base de Brasília.”

Abrigo

Antes da notícia ser vinculada na imprensa, Naves explicou que o governo federal já havia entrado em contato com o comandante da Base Aérea de Anápolis e no momento estuda a estrutura da base. “Não temos autonomia perante o governo federal”, falou o prefeito sobre aceitar ou não os repatriados. Ou seja, a administração municipal não poderá contestar, caso assim seja definido.

Sobre os motivos que levaram o governo Bolsonaro a cogitar Anápolis como local apropriado, Naves explica: “A pista seria ideal para o pouso da aeronave, que não é pequena; Também por ser uma área militar. O atendimento dessas pessoas em quarentena seria prestado exclusivamente pelos militares. E, devido a proximidade com o Hospital de Base de Brasília”.