O preço do petróleo disparou nesta segunda-feira, 9, com o conflito entre Israel e o grupo armado Hamas. Até o início da manhã, o contrato para dezembro do barril do tipo Brent, a referência mundial, havia subido 3,71%, cotado a US$ 87,69 (R$ 453,35). O barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), que serve de padrão para o mercado americano, aumentou 3,72%, negociado a U$ 84,30 (R$ 435,83).

Antes do início dos conflitos, a cotação internacional da commodity estava em queda. No final de setembro, o barril tipo brent chegou a US$ 97 (R$ 501,49). Porém, na semana entre 1º e 8 de outubro, o preço caiu 11%.

O confronto no Oriente Médio provoca instabilidade entre os maiores produtores mundiais da commodity. Para o Brasil, uma elevação substancial do preço do produto representa uma ameaça para a inflação, algo que teria uma repercussão imediata no ritmo de queda da taxa básica de juros do país, a Selic.

A Bolsa brasileira (B3) também acusou o golpe do conflito. Nesta manhã, o Ibovespa, o principal índice da B3, operava em queda de 0,49%, aos 113.612 pontos. Apesar do recuo na média, as ações diretamente ligadas ao petróleo subiam na sessão. Esse foi o caso da Petrobras, cujos papéis registraram elevação de 2% na manhã desta segunda.