Vereador participou de websabatina promovida pela Federação do Comércio de Goiás

O pré-candidato a prefeito de Goiânia, vereador Felisberto Tavares (Podemos), afirmou, durante a websabatina promovida pela Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio), na tarde desta terça-feira, 8, que é preciso que o setor produtivo ajude a planejar e executar protocolos para conter a pandemia de coronavírus, com flexibilização para manter a economia funcionando.

O vereador diz que é preciso estimular a economia com reestudo da questão tributária, de modo a permitir geração de emprego e renda. Para que o setor público seja mais um agente para mitigar a crise gerada pela pandemia, deve estabelecer relação de parceria com o setor produtivo.

Ainda sobre o setor produtivo, Felisberto salienta que é preciso que a máquina pública seja readequada para diminuição de déficit público, tornando-a mais eficiente, com menos gastos, e assim permitir a criação de uma espécie de banco popular para estímulo de micro e pequenos empreendedores.

“Há falta de incentivos [em Goiânia] e também burocratização exacerbada, o que faz com empresas migrem da capital para outras cidades da região metropolitana. Notei nos últimos tempos que menos três grandes empresas da Região Leste, por exemplo, saíram e foram para outros municípios”, aponta.

Transporte público

Felisberto propõe que é preciso buscar investimentos para a aplicação de novos modais, para que abra concorrências, pois, segundo ele, o transporte coletivo em Goiânia está “nas mãos de poucos”. O vereador salienta que sem essa concorrência, o transporte público continuará travado.

Para isso, seria preciso buscar financiamento para investimento no transporte urbano para devolver a qualidade de vida para Goiânia. Assim, seria preciso estabelecer parceria público-privada para buscar novos modais, mais modernos, com investimentos para implementação de um aerotrem, por exemplo.

Plano Diretor

O pré-candidato avalia que a revisão do Plano Diretor, que tramita na Câmara Municipal de Goiânia, precisa se atentar para a capacidade hídrica da capital, que vêm diminuindo nos últimos anos. Por isso, é preciso que a expansão urbana se atente para a Bacia do Ribeirão João Leite, que abastece a cidade.

“A questão ambiental é vital para qualquer investimento”, salienta.

Ele diz ser contra o adiamento da tramitação, conforme recomendado pelo Ministério Público estadual, para 2021, pois as discussões avançaram com presença da sociedade e a tramitação está atrasada.