Oswaldo Nunes assume como novo CEO da rede varejista

Foto: Divulgação / Facebook

O pré-candidato à Presidência Flávio Rocha (PRB) anunciou nesta sexta-feira (13/4) que deixa o comando da Riachuelo para se dedicar exclusivamente à campanha das Eleições 2018.

De acordo com a Guararapes Confecções S.A., grupo empresarial que controla a rede varejista, Oswaldo Nunes assume como novo CEO.

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O executivo esteve à frente das diretorias de lojas e comercial e da vice-presidência executiva comercial da empresa.

Discurso

Recém-chegado na política, Flávio Rocha é um dos fundadores do movimento Brasil 200, grupo apartidário da sociedade civil que pretende contribuir com ideias, propostas e soluções para o País. “Sou um liberal na economia”, definiu o empresário em entrevista ao Jornal Opção.

O discurso do empresário se baseia na economia livre, o que, segundo aponta, tem sido o caminho oposto adotado no Brasil. “Prova disso são as 3,5 milhões de ações trabalhistas movidas no ano passado. Quero ser o guardião da competitividade, quero destravar a economia e fazer com que o Brasil se torne mais atrativo”, afirma.

Sobre o Brasil 200, Flávio defende que o movimento se difere de outros, como o Movimento Brasil Livre (MBL), à medida que tem como principal objetivo aglutinar os interesses de quem realmente produz no País.

“A ideologia de capital contra trabalho está completamente superada. Sem gente que não vem investir não tem geração de emprego. É preciso mobilizar esses 98% da população para mostrar que o real inimigo são os que parasitam na máquina estatal”, defende.

Flávio finalizou a entrevista fazendo críticas ao também presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). “Ele radicaliza em muitos pontos. Não precisamos de radicalismo. Minha principal discrepância com o Bolsonaro é a questão econômica. Eu sou um liberal e acredito na força da livre iniciativa. Bolsonaro, pelo seu histórico de votações, é estatizante, nacionalista e anti-reformista”, finalizou.