Legenda é vista no meio político como elemento que pode desequilibrar a eleição para governador

Presidido pelo ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o Partido Progressista foi o que mais ganhou musculatura em Goiás na recém-fechada janela partidária. A legenda é vista no meio político como elemento que pode desequilibrar a eleição para governador e é alvo de intensa disputa por parte de José Eliton (PSDB) e de Daniel Vilela (MDB).

O partido ganhou a adesão de um deputado federal – Heuler Cruvinel – e se transformou na maior bancada goiana no Congresso Nacional, com 4 parlamentares. Recebeu também a filiação do empresário Vanderlan Cardoso, que ficou em segundo lugar na eleição para prefeito de Goiânia e é cobiçado por todos os governadoriáveis para vaga de vice.

Outro fator positivo para o PP foi a decisão de Alexandre Baldy de continuar no ministério até o fim deste governo. Nos seus quase 150 dias no cargo, Baldy destinou uma quantia surpreendente de recursos federais para investimento em Goiás. O ineditismo da situação fez com que prefeitos goianos se mobilizassem para convencê-lo a continuar no cargo. E a mobilização deu certo. Sorte dos prefeitos, mas também do PP, que espera espera investimento da União nos municípios que administra.

A permanência de Baldy no ministério contemplou também Sandes Júnior, que é primeiro suplente da coligação e só está deputado porque o colega se licenciou para assumir a função no governo federal. Passando a régua, o partido hoje tem um importante ministro, quatro deputados federais, prefeitos e o segundo colocado na eleição de 2016 em Goiânia. Baldy transformou o PP numa potência.