Possível candidata à prefeitura de Goiânia, Dra Cristina diz que Capital precisa se atualizar
19 março 2019 às 16h55

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Vereadora tucana afirma que tem vontade de empreender com um trabalho inovador e moderno na Capital, engajando funcionalismo

A vereadora Dra. Cristina (PSDB) confirmou ao Jornal Opção que tem trabalhado para disputar a prefeitura de Goiânia no próximo pleito. “Minha votação em Goiânia foi bastante expressiva e tenho trabalho solidificado, na Capital”, afirmou.
Além disso, a parlamentar municipal destacou que algumas pessoas, inclusive deputados, têm sugerido a ela que entre na disputa. Mas ela não garante: “Estou com a perspectiva de construção. Pode acontecer, caso haja uma pesquisa qualitativa que me aponte”.
Dra. Cristina informou que tem vontade de empreender com um trabalho inovador e moderno. Ela revela que esteve, recentemente, em Florianópolis e lá implantaram subprefeituras, o que descentralizou o trabalho. “Goiânia cresceu em número de pessoas, mas ficou parada no tempo, analógica”, criticou ao citar, ainda, que os locais privados evoluíram, mas os públicos não.
“Quero atualizar a cidade. Estamos perdendo a nossa identidade e somos uma população criativa e preparada”, emendou. Segundo ela, o funcionalismo público da capital tem excelência, mas está acuado e não “se atreve” nem a fazer sugestões. “É necessário engajar mais o funcionalismo público nas decisões da administração pública”, pontuou.
Possibilidades e propostas
Dra. Cristina explicitou que já tem se reunido com vários grupos ligados à Saúde, mas também de arquitetura e urbanismo. Ela garante pensar muito na cidade e avalia que as tragédias ocorridas recentemente são caracterizadas por ausência de planejamento e fiscalização.
“Não temos planejamento e a fiscalização é precária. Por isso estamos em fase de debater e construir um projeto”, revelou ela sobre parte do rumo de um possível plano.
Regras do jogo
Questionada sobre possíveis mudanças na próxima eleição, ela afirma ver o último pleito (presidencial) como um teste. “Aprovaram um projeto desconhecido, não houve proposta ou debate. As pessoas só acreditaram em uma mudança”, disse.
Para ela, hoje, o modelo usado naquele momento, das redes sociais e sem conversas diretas com a população, não será um vitorioso nas próximas eleições. “Pessoas vão exigir mais em 2020. Vão querer saber mais sobre os projetos e quais os compromissos assumidos”, avaliou Dra. Cristina.