Por falta de repasse, instituto goiano põe fim a programa pioneiro de cirurgia pelo SUS

26 abril 2018 às 15h43

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Em nota, Neurológico de Goiânia afirma que prefeitura “conseguiu liquidar” o tratamento de epilepsia via intervenção cirúrgica, referência Brasil afora
O Instituto de Neurologia de Goiânia (ING) comunicou nesta quinta-feira (26/4) o fim da realização de tratamento cirúrgico de epilepsia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devido a falta de repasses por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
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“A Prefeitura de Goiânia conseguiu liquidar com o programa de cirurgia de epilepsia pelo SUS no Instituto de Neurologia de Goiânia, depois de uma história de 24 anos e mais de 2.300 cirurgias, levando à cura centenas de pacientes de todo o Brasil”, diz a nota publicada no Instagram da unidade. (Confira abaixo)
O hospital é o único que realiza a técnica em Goiás e recebe também pacientes de toda a região Centro-Oeste, além do Norte e Nordeste. O tratamento para epilepsia via procedimento cirúrgico é classificado como cirurgia eletiva e recebe verba específica do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) do Ministério da Saúde para sua realização.
“Chegamos a fazer 200 procedimentos por ano e pelo menos 90% deles é pelo SUS. Nosso hospital é referência não apenas para Goiás, mas para o Brasil todo nessa área”, ressaltou o coordenador do programa e diretor administrativo do hospital, Dr. Francisco Arruda, em entrevista recente.
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