População goiana foi a que mais conseguiu atendimento médico em 2019, aponta IBGE
04 setembro 2020 às 10h54
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Dentre os 1,2 milhão de residentes no Estado, 90,1% conseguiram assistência médica, segundo levantamento
De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiás foi o Estado que mais conseguiu atendimento médico no ano de 2019. Segundo os dados apontados, dentre os 1,2 milhão de pessoas que procuraram postos de atendimento em saúde nas duas semanas anteriores à entrevista, 90,1% receberam assistência.
Goiás empata essa taxa com Mato Grosso do Sul e fica acima da média nacional de atendimentos recebidos na primeira procura, com 77,3%. A média do Brasil é de 73,6%.
Já entre esses que foram atendidos sem a marcação de consulta, dentre os 62,2% (665 mil) que tiveram medicamento receitado pelo médico, 90,9% (605 mil) obtiveram pelo menos um dos remédios prescritos. Quando a obtenção do medicamento foi por meio do serviço público, a taxa caiu para 18,3 (121 mil) que conseguiram obter o remédio prescrito por meio do serviço público de saúde em Goiás.
Com esse dado, Goiás se tornou o segundo com menor taxa de obtenção de medicamento pelo serviço público, atrás apenas do Rio de Janeiro, com 17,6%. A média nacional é de 30,5%. Entre as capitais, também foi a segunda menor variação. Goiânia atingiu o percentual de 14,3%, atrás apenas de Natal, com 11,8%.
Entre aqueles que conseguiram pelo menos um medicamento prescrito por meio do serviço público, 26,8% eram idosos, 20,8% se declararam de cor parda e 19,5% são mulheres.
Internações
Goiás, além de liderar nos atendimentos médicos, também ficou em primeiro lugar no percentual de internações em hospitais. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, 8,6% (604 mil) pessoas que residem em Goiás ficaram internadas em hospitais por 24 horas ou mais nos 12 meses que antecederam a entrevista. A média do país foi de 6,6%.
De acordo com o estudo, a proporção de internação em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) foi maior entre pessoas com renda inferior a meio salário-mínimo, sem instrução ou fundamental incompleto, acima de 60 anos de idade, homens e de cor declarada preta ou parda.