Quatro homens foram presos em flagrante no momento em que descarregavam produtos em açougue no Setor Itaipu, em Goiânia

Carga roubada havia sido comercializada antes mesmo do crime | Foto: Jota Eurípedes
Carga roubada havia sido comercializada antes mesmo do crime | Foto: Jota Eurípedes

A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira (26/10) quatro suspeitos de terem roubado um caminhão carregado com carnes de um frigorífico em Goiânia. Os criminosos foram detidos em flagrante na última sexta-feira (21), no momento em que descarregavam a carga em um açougue no Setor Itaipu, menos de seis horas após o crime.

Para o delegado Kleyton Manoel Dias, adjunto da Deic, a audácia do grupo foi o que mais chamou atenção da polícia. “Eles negociaram a carga antes mesmo dela ser roubada”, explicou. A investigação também mostra que “todos eles já são envolvidos no mundo do crime”, com passagens por homicídio, estelionatário, furto de veículos, lesão, ameaça, entre outros.

A Polícia Civil prendeu Wanilton Laercio Marcelino, Diogo Oliveira de Sousa, Cristopher Rodrigues da Silva, e Adriano Cordeiro da Serra, proprietário do açougue. Todos eles foram autuados em flagrante por roubo, receptação qualificada e formação de quadrilha. Se somadas as penas eles podem pegar mais de 21 anos de prisão, caso sejam condenados.

O crime ocorreu no início da manhã de sexta-feira, enquanto o caminhoneiro saia do frigorífico, na Avenida Noroeste, no Jardim Nova Esperança, com destino a Caldas Novas. O motorista foi rendido pelos criminosos e levado para Goianira. Ele foi libertado logo que o grupo conseguiu entregar a carga. Em seguida, o trabalhador avisou as forças de segurança.

Os policiais seguiram o rastreamento do caminhão e interceptaram o grupo e o proprietário do comércio. A organização criminosa chegou a desativar o rastreador do veículo, mas ainda assim a polícia conseguiu encontrá-los. A carga foi avaliada em R$ 35 mil. O delegado adjunto da Deic acredita que as carnes seriam distribuídas entre outros comerciantes, já que o comércio de Adriano não possui câmara frigorífica para armazenamento dos itens.

Questionado sobre a fiscalização aos comércios, o delegado afirmou que “o Estado fiscaliza bem todos os estabelecimentos comerciais, só que a audácia do marginal é muito grande”. Kleyton ressaltou que as investigações ainda continuam para verificar se o proprietário do açougue comprou outras carnes roubadas e quem é o quinto suspeito que manteve o motorista do caminhão em cárcere privado. (Com informações da Comunicação Setorial da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária)