Iraniano manteve dezenas de reféns no estabelecimento por mais de 16 horas; tiros foram ouvidos durante a invasão do estabelecimento e pelo menos quatro pessoas estão feridas

Foto: Facebook

Atualizada às 18:

A polícia de Sydney invadiu o Café Lindt, onde mais de 15 pessoas eram mantidas reféns, após várias horas de sequestro. Diversos disparos foram ouvidos no local e várias ambulâncias chegaram para socorrer as possíveis vítimas. Cinco pessoas ficaram feridas e o sequestrador e dois reféns morreram. A goiana Marcia Mikhael que era uma das reféns não sofreu ferimentos graves.

O sequestro começou às 10 horas  da manhã desta segunda-feira (15/12), horário local, e cerca de sete horas depois do início do sequestro, cinco pessoas conseguiram sair do café.

Depois de horas sem movimento, outro refém conseguiu escapar, seguido por mais quatro pessoas. Pouco depois a polícia entrou no café e houve um tiroteio que durou cerca de 10 segundos.

A polícia confirmou que o sequestrador e dois reféns morreram durante a operação. Entre os cinco feridos, havia um policial. Ainda não se sabe se os reféns foram mortos por disparos efetuados pela polícia ou pelo sequestrador. Eles não tiveram os nomes revelados e foram identificados como um homem de 34 anos e uma mulher de 38 anos.

Pelo Facebook, uma sobrinha de Marcia Mikhael agradeceu as pessoas que entraram em contato e rezaram pela família e informou que a tia está bem e não sofreu ferimentos graves.

Imagem: Facebook
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Sequestrador

O sequestrador foi identificado pela polícia australiana como Man Haron Monis, um iraniano de 49 anos, que foi para a Austrália em 1996 . Monis é acusado de participar de vários crimes e estava em liberdade sob fiança.

Segundo a agência de notícias BBC, Monis era um refugiado político. Ele se autointitulou clérigo muçulmano e foi descrito por seu antigo advogado como uma “figura isolada”.

A polícia de Nova Gales do Sul divulgou o fim do sequestro pelo twitter e prometeu divulgar mais informações.