Produtos popularmente chamado de supermaconha seriam arremessados para dentro da unidade prisional

Os políciais penais da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia interceptaram, na manhã desta segunda-feira, 3, um veículo aéreo não tripulado (drone), que continha um celular e porções de substância análoga à droga sintética K4, conhecida como supermaconha. Os produtos seriam arremessados para dentro da unidade prisional.

Após a interceptação, policiais do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope) realizaram procedimento de ronda externa nas proximidades do estabelecimento penitenciário para localizar os responsáveis por operar o aparelho. Até o momento, os suspeitos não foram encontrados.

A droga apreendida foi encaminhada à delegacia de Polícia Civil para as providências necessárias. Os outros materiais estão à disposição das autoridades policiais competentes.

Droga sintética K4

A K4, popularmente conhecida como maconha sintética, é formada por substâncias que simulam ou têm reação muito parecida com o THC, que é o princípio ativo da droga, porém, muito mais potente.

Na forma líquida, ela é borrifada em pedaços de papel na tentativa de burlar a vigilância dos agentes penitenciários. As apreensões desse entorpecente têm sido cada vez mais comuns.

De acordo com a Polícia Civil, a K4 em si não é uma droga, é uma forma de produção em que a droga é manipulada para forma líquida e, em sequência, a referida substância impregnada em papel. A origem de sua constatação se iniciou com a maconha sintética e, atualmente, toda sua produção engloba todos os tipos de drogas.

Comercialização

Após ser impregnado com a droga, a Polícia Civil explicou que o papel é seccionado em pequenos segmentos, os quais têm sido comercializados, em média, por R$ 30 cada um. “A K4 é fruto da manipulação e criação em laboratório de maconha sintética, até 100 vezes mais forte do que a maconha tradicional. Essa substância é dissolvida no meio líquido e impregnada em pedaços de papel”, acrescentou a polícia.