PMDB não deve “meter o dedo” na briga de Demóstenes e Caiado, defende Pedro Chaves
01 abril 2015 às 11h52

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Deputado federal avalia que sua sigla deve ficar neutra em meio a troca de acusações entre procurador de Justiça e o senador do DEM, eleito pela chapa peemedebista

O deputado federal Pedro Chaves (PMDB) acredita que as acusações proferidas pelo procurador de Justiça e ex-senador Demóstenes Torres contra o senador Ronaldo Caiado (DEM) não vão interferir na aliança firmada entre o democrata e o seu partido nas eleições de 2014.
“Não vamos meter o dedo. Devemos aguardar o desenrolar da situação”, resumiu, ao comentar o caso em entrevista ao Jornal Opção Online, nesta quarta-feira (1º/4)
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“Não tem nada a ver [com a gente] e nem devemos nos posicionar. Fomos pegos de surpresa. Ninguém esperava um artigo daquela magnitude”, continuou o peemedebista. Em outubro passado, Caiado foi eleito senador na chapa de Iris Rezende, líder da sigla.
Apesar de o parlamentar pontuar que o PMDB não tem envolvimento com o episódio, o ex-governador foi citado por Demóstenes no artigo, veiculado no jornal Diário da Manhã na terça-feria (31/3). “Considero vermes iguais a você [Caiado] Marconi Perillo [PSDB] e Iris Rezende”, criticou.
No texto, o procurador ainda sugeriu que Caiado irá perder seu mandato de senador nos próximos dias. O posicionamento foi uma resposta ao democrata, que afirmou à revista Veja que o ex-correligionário é uma “grande decepção” em sua vida.
Sem deixar barato, Demóstenes relatou que o senador só não fazia parte da rede de amigos de Carlinhos Cachoeira, como chegou a receber dinheiro do empresário nas campanhas para deputado federal em 2002, 2006 e 2010.