PM implanta Bope e comandante-geral afirma que “bandido não tem nome em Goiás”
05 dezembro 2014 às 12h21
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Goiás é 15º Estado a implantar o Bope – tropa que será empregada em ocorrências complexas, que requeiram alto grau de especialização
A Polícia Militar de Goiás implantou oficialmente, nesta sexta-feira (5/12), o Batalhão de Operações Especiais (Bope) que atenderá ocorrências complexas, que requeiram alto grau de especialização, em todo Estado. Na ocasião, o comandante-geral da PM, cel. Silvio Benedito Alves, explicou que o BOPE é a expansão da Companhia de Operações Especiais (COE) e afirmou que o novo batalhão atenderá ocorrências críticas, como o assalto a três carros-fortes que ocorreu no início desta semana na BR-153 entre Morrinhos e Goiatuba, e resultou na morte de três seguranças.
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“Vale ressaltar que os meliantes que praticaram este crime são um braço do Primeiro Comando da Capital [CPP] que está em Uberlândia, em Minas Gerais, e São Paulo. Aqui em Goiás, bandido nunca teve nome e eu desafio alguém dizer que o contrário. Aqui, não tem lugar que a PM não entre, diferentemente de outros Estados da federação”, disse, em tom crítico, o cel. Silvio Benedito Alves.
Além disso, a solenidade foi marcada pela formatura de 33 policiais da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), passando, a partir de agora, a funcionar com 20 equipes nas ruas da Grande Goiânia.
Ainda de acordo com o comandante-geral da PM, atualmente a Rotam conta com um efetivo de 180 policiais e o recém-implantado Bope terá um efetivo de 86 homens para atender os 246 municípios de Goiás. “Nossos armamentos são potentes e de grosso calibre e o treinamento dos policiais do Bope foram realizados no Rio de Janeiro. Isso mostra que estamos preparados para qualquer grande ocorrência”, pontuou.